Compositor: Jonathan Hultén
Aqui estamos nós, de pé em uma lacuna no tempo
Aqui está calmo, fora o mundo está apressado
Nós paramos, uma jornada pouco antes de seu fim
Na beira da estrada nós acatamos, a existência se curva
Então uma visão me atinge com uma chama
Neste sonho é outra morte, uma de graça absoluta
Vejo que tenho que cavar exatamente onde estou
Além do fluxo da corrente, na terra de ninguém
Um tesouro brilhou diante da minha visão interior
Enterrado na terra, a noite intangível
No espírito dos ousados que eu reverencio
Eu ando na escuridão na qual eu temo
O ponto mais negro é onde eu coloco minha mão
A mais gritante verdade que desejo entender
E se meu poço se tornar meu túmulo
Em vida serei livre e não um escravo
Contentamento que não espero encontrar
Mas o ardor é o que puramente preenche minha mente
Em novas tonalidades e sombras, o mundo é moldado
Fornecendo vislumbres do fogo e da vastidão